Umas das principais manifestações patológica em estruturas de concreto armado é a corrosão, principalmente pelo seu poder destrutivo, onde afeta tanto o aço com a perda de seção, como o concreto com o desplacamento. Esse processo ocorre principalmente em regiões litorâneas onde a concentração de cloretos em contato com a estrutura é elevada, no qual o cloreto passa pelo concreto, alcançando o aço e gera uma corrosão por pites que é um processo localizado gerados pelos halogenetos (cloreto), que causa a quebra da passividade, ocasionando uma grande corrosão local. Por conta disso e da atual visão de sustentabilidade, optou-se em analisar o comportamento do concreto com adição de pó de mármore com relação à penetração de cloretos, pois o pó de mármore é um resíduo frequente das marmorarias e que em muitas das vezes tem seu descarte final feito de maneira inapropriada, resultando na poluição do ar que gera vários problemas respiratórios na população. No presente trabalho teve como objetivo analisar a penetração de cloretos em um traço de concreto convencional e em um traço de concreto usando adição de pó de mármore. Foram moldados 5 corpos de prova (CPs) para cada traço e esses foram colocados em uma solução de água e sal (NaCl) em uma concentração de 10% por 42 dias em ciclos onde eram 7 dias submersos e 7 dias secando. Após os ciclos, foram rompidos a tração por compressão diametral e foi aspergido uma solução de nitrato de prata em uma concentração de 0,1M, onde verificou a penetração do cloreto nos CPs, observando que no concreto com o pó de mármore a penetração média foi de 18 mm, já no concreto convencional a penetração foi de 26 mm. Com isso, pode constatar que adição do pó de mármore foi benéfica, analisando a penetração de cloretos.