Nas estruturas de concreto armado uma das principais manifestações patológicas é a corrosão do aço e detecta-la é um grande problema, pois normalmente só se dá conta de sua existência quando está em níveis avançados de deterioração. Porém, na atualidade, existem alguns ensaios para sua identificação, como o potencial de corrosão que consiste em uma análise da diferença de potencial eletroquímico entre a barra de aço e um eletrodo de referência que é posicionado em contato com a superfície de concreto, onde através de faixas preestabelecidas pode realizar uma previa do estado do aço. Essa técnica não determina o grau de corrosão, apenas a sua existência ou não, ou seja, essa é um a técnica qualitativa e não quantitativa, porém um dos grandes problemas dessa técnica é que os equipamentos que fazem essas leituras são muito caros, dificultando o seu uso. O presente trabalho teve como objetivo a utilização da técnica do potencial de corrosão fabricado seguindo a norma americana ASTM C 876 para identificação do processo de corrosão, no qual foram moldadas 9 corpos de provas (CPs) prismáticos e foram colocadas 1 barra limpa com ácido em cada CP, depois foram deixados em água com sal (NaCl) com uma concentração de 10% por 28 dias, onde 2 dias eram submersos e 5 dias ficavam em estufa a 60ºC. Após cada ciclo, ou submerso em água com sal, ou aquecidos na estufa, foram realizadas as leituras com o equipamento produzido. Depois da última leitura, verificou-se que todos CPs tinham uma probabilidade de mais 90% de estarem corroídos e com isso foram submetidos à ruptura, provando a existência da corrosão, comprovando que o uso desse equipamento é eficaz para a identificação de corrosão em estruturas de concreto armado.